Vejamos por onde começar... bom! Já lhes aconteceu de acahr um caderno antigo, folhas de papel soltas ou mesmo simples pedaços de papel (talvez de um bloquinho) com anotações da tempo do avião a lenha? Pois então... como sou meio mão-de-vaca (para algumas coisas) tenho (ou tinha) o costume de guardar cadernos que não foram totalmente usados; folhas de papel onde anotei alguma coisa importante; até mesmo pedaços de folha de um bloco de recados onde havia anotado algo como... um número de telefone, um comando de Linux, uma dica, etc.
Na noite em que estava em Ibirubá (fui lá dar uma consultoria) saquei da minha batmochila um caderno para anotar algumas coisas, quem sabe até rabiscar um post. Me dei conta que era um caderno que levo na mochila há um puta tempo... mas que nunca tinha usado desde que o coloquei dentro dela.
É um caderno do tempo da faculdade, com uma morena coxuda na capa hahahaha. Abri o caderno na primeira página e... anotações de uma aula de Empreendimentos em Informática; por sinal uma matéria muito da porquera, cujo professor veio a ser um reitor muito do falcatrua... bom, talvez tenha sido um bom empreendimento pra ele ahahahaha, pois pra Universidade não foi. Rasguei a página e mandei pro /dev/null. Então pulei pra última página, certo de que ahcaria alguma pérola. Dito e feito! Achei anotações de algumas palavras pronunciadas de maneira engraçada por nosso professor de Métodos Numéricos, que é russo; mais abaixo um número serial... que deve ser de um Windows98 ou alguma versão do M$ Office; logo abaixo o seguinte provérbio chinês:
"Difícil é ganhar um amigo em uma hora; fácil é ofendê-lo em um minuto."
Depois uma frase que eu escrevi pra sei lá quem ler, me referindo a alguma guria que estava nas redondezas; e mais abaixo o nome de dois comandos de Linuxe um arquivo de configuração/script:
pnpdump
rc.modules
modprobe
Realmente não lembro oq ue eu queria com esses três na época, mas tudo bem.
Ainda lembro da última faxina que fiz na minha mesa, na casa dos meus pais, quando ainda era solteiro. Encontrei uns papeizinhos onde eu anotava dicas de comandos de Linux, quando ainda estava engatinhando. Um clássico era o comando que eu tinha que executar logo após fazer o modem discar para o provedor (via minicom). Bons tempos aqueles... o de início de aprendizado. As coisas pareciam mais mágicas, sei lá. Fazer alguns programas rodarem no meu Linux era uma grande aventura. Anda lembro quando instalei uma versão de testes do KDE (0.8). Tudo compilado no braço, não existiam pacotes prontos. E eu fazia tudo isso num Pentium 133 hehehehe.
Por falar em magia, também lembro como, aos meus olhos, eram incríveis as primeiras vezes que utilizei o Netscape 2.0 Gold (o "gold" é porque vinha o editor de HTML junto). As primeiras vezes que usei IRC (via mIRC) também são memoráveis, com um tanto de encatamento. Imagina, poder conversar com pessoas do mundo todo através do computador! Magia ou encatamento que já não surge mais tão facilmente. Bom, quem sabe algum encantamento surja quando eu resolver rodar um Beryl com AIGLX no meu Slackware (*).
Pois é... este vai ser meu novo desafio (fora arranjar trabalho): botar o Beryl pra funcionar no meu super Slack 11.0. (**)
Então... let's work!
(*) -> Esse post foi escrito na noite que passei em Ibirubá. E claro, eu escrevi à mão no referido caderno medievalesco;
(**) -> Já estou rodando Beryl+AIGLX no meu Slackware, posto mais sobre isso depois
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