Monday, April 26, 2004

:: First tale - In the beggining... ::

Era 1991, eu estava no 3º ano do 2º grau. Um colega meu, que vamos tratá-lo por Sandro (já que é o nome dele hahahahaha) chegou e disse:
Sandro - Kenjiro, já viu o jogo novo que tem no fliper?
Kenjiro - Não estou sabendo de nada, faz tempo que não pinto por lá.
Sandro - Credo cara, é um jogo de luta muito animal. O nome é... é.... Street Fighter 2. Dá pra escolher entre uns quantos carinhas, o jogo tem 6 botões...
Kenjiro - PUTZ! 6 BOTÕES? (no momento eu não me lembrava que tinha jogado Street Fighter 1)
Sandro - Aham! Tu tem que ver.
Kenjiro - Peraí, deixa eu ver quanto tenho de dinheiro. Hmmmm tenho o suficiente pra uma ficha. Feito, depois da aula vamos lá ver essa novidade.

Depois da aula, isso já eram umas 11:30 mais ou menos, fomos para o Firefox, o maiorzinho dos fliperamas de Santa Maria. Chegando lá o Sandro me levou direto até a dita máquina. HOLY YODA! Assim que vi o game... caí duro. Nunca tinha visto nada parecido com aquilo. A movimentação dos personagens era animal, o som, os gráficos... Ficamos vendo uns caras jogarem, pois tinha tanta gente querendo jogar que uma pusta fila havia se criado, antes de nós chegarmos lá. Ficamos olhando, olhando... daí vi um personagem em especial que me chamou atenção. Finalmente, já passado o meio dia, chegou nossa vez de jogar. Carquei a ficha na máquina e fiquei na fissura pra poder jogar com aquele personagem massa que eu tinha visto alguém usando (ou alguém enfrentou). Beleza, tinha achado o Ryu. YES!

Comecei a jogar, bem desengonçado, testando os botões, testando os movimentos básicos (andar pra frente e pra trás, pular, defender e tal). Então, pra variar sempre aparece, um esmoleiro começou a dizer "faz assim, faz assado, mexi o controle assim, mexe assado...". Tá, de tanto o desgraçado me incomodar resolvi testar. Era uma sakulejação de controle... até que de repente o Ryu soltou uma bola de fogo. PULTZ! Coisa do além (pra mim). Bem, pra resumir... não passei da segunda luta, se não me falha a memória. Mas aqueles poucos minutos jogando aquela tralha nova foram suficientes para gerar um vício que durou anos... e que está impresso no meu DNA até hoje hehehehe

(to be continued)

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