:: I am still alive ::
Epa galera! Sorry pelo desaparecimento. Ando ocupado pra caramba. Semana retrasada eu e o CoolioBurned andamos por Gramado. Participamos do SBRC 2004 (Simpósio Brasileiro de Redes de Computadores). Estava meia boca o esquema por lá. Muita palestra/apresentação chata. Só curti pra valer duas apresentações de trabalhos voltados para a área de Segurança e uma palestra de um tiozinho Italiano (que palestrou em Inglês). Mas tenho certeza que o V FISL (Fórum Internacional de Software Livre) vai estar bem mais canal. Vamos meio que de bando pra lá.
Pois é, como disse que ando bem ocupado... já estou ficando sem tempo para escrever algo mais neste post, então paramos por aqui mesmo. Outra hora eu volto e meto ficha. Pena que os viadinhos que têm permissão pra postar aqui não têm colaborado né :(
Abraço
Friday, May 21, 2004
Thursday, May 06, 2004
:: The legend of the Red Glove - Part 2 ::
Pois é, como prometi... vamos continuar com as besteiradas do passado <;)
Um dia cheguei no fliper (realmente não lembro o horário) e enquanto ia até o balcão (que ficava lá no fundo da peça) comprar umas fichas passei pela "minha máquina" do street 2 (na verdade já era Street Fighter 2'. Sim, tem o -->'<-- depois do "2". Uns chamavam de "Street Fighter 2 linha", outros de "Street Fighter 2 e meio", whatever...) e vi que tinha um marrequinho novo jogando. Era um gurizinho que mal conseguia dar os golpes e tal. Comprei minhas fichas e fiquei em pé, atrás do guri, só olhando ele jogar, esperando que ele perdesse (pois era óbvio que não ia durar muito tempo) para eu poder começar a jogar. O guri conseguiu ir um pouco além do que eu esperava e como estava meio com preguiça... resolvi escorar uma das mãos na máquina. Fiquei ali olhando, olhando.... o guri venceu mais uma luta e no intervalo entre uma luta e outra ele olhou pra parte superior da máquina (onde minha mão estava escorada). Pronto! Soltou o controle, virou pra trás (ficou de frente pra mim) e disse num tom desesperado "Não cara, por favor, não me desafia!"
Muaaaaaaaaaaaaaaaaaahahahahahahaha Foi uma das cenas mais engraçadas que eu já vivi naquele fliper hahahaa
Olhei sério pro guri e disse "Não esquenta, não vou te desafiar. Pode jogar tranquilo. Quando tu terminar eu jogo." E segui escorado na máquina assistindo o filé jogar.
DETALHE -> Por que o guri olhou pra cima e logo depois virou apavorado pedindo pra eu não desafiá-lo? Simples (e pra mim essa é a parte mais engraçada da estória), ele olhou pra cima... viu a luva vermelha (sim, era frio e eu estava com as ditas luvas)... e já achou que eu ia meter um desafio nele. hehehehee
Sim, pois apesar de eu não me lembrar de ter visto aquele guri no fliper, pelo jeito ele já tinha me visto desafiando a galera e descendo o sarrafo.
Ah, e essa estória me chama a atenção para lembrar do bom e velho código de honra que APENAS ALGUNS tinham naquela época. Eu e meus amigos, aqueles que jogavam bem mesmo, que viviam em desafios (ganhando ou perdendo) não adimitíamos desafiar alguém que tivesse um "nível de combate" muito inferior ao nosso. Ou seja, chegar no fliper e desafiar aqueles gurizinhos que estavam recem aprendendo... era proibido, uma desonra sem tamanho. Pra nós, era como se o Mike Tison chamasse um piazinho pra sair na porrada.
Tendo isso em vista... também não adimitíamos ver um cara que sabia jogar bem (e que obviamente não era do nosso "grupinho") sair desafiando os marrequinhos (os piás que estavam recém aprendendo). Se víamos algo do gênero ocorrendo duas coisas aconteciam:
1- Nos oferecíamos para ganhar a luta; se ganhávamos devolvíamos o controle para o marrequinho.
2- Esperávamos o "bonzão" ganhar e na sequência o desafiávamos, para fazê-lo perder a ficha.
Bom, só sei dizer que a coisa era divertida mesmo hahaha Além disso tudo, alguns amigos meus eram tão esmoleiros que ficavam do lado dos filézinhos, só cuidando eles jogarem. Quando a gurizadinha se apertava (estava para perder a luta) eles se ofereciam para ganhar a luta. Usualmente os piazinhos aceitavam, pois não queriam perder a ficha né. Os caras ganhavam a luta e devolviam o controle. Por que fazer isso? Ué, pra poder dar uma jogadinha de graça hahahahahaa Quanta demência.
Outra hora rola mais historinhas do arco da véia ;)
Pois é, como prometi... vamos continuar com as besteiradas do passado <;)
Um dia cheguei no fliper (realmente não lembro o horário) e enquanto ia até o balcão (que ficava lá no fundo da peça) comprar umas fichas passei pela "minha máquina" do street 2 (na verdade já era Street Fighter 2'. Sim, tem o -->'<-- depois do "2". Uns chamavam de "Street Fighter 2 linha", outros de "Street Fighter 2 e meio", whatever...) e vi que tinha um marrequinho novo jogando. Era um gurizinho que mal conseguia dar os golpes e tal. Comprei minhas fichas e fiquei em pé, atrás do guri, só olhando ele jogar, esperando que ele perdesse (pois era óbvio que não ia durar muito tempo) para eu poder começar a jogar. O guri conseguiu ir um pouco além do que eu esperava e como estava meio com preguiça... resolvi escorar uma das mãos na máquina. Fiquei ali olhando, olhando.... o guri venceu mais uma luta e no intervalo entre uma luta e outra ele olhou pra parte superior da máquina (onde minha mão estava escorada). Pronto! Soltou o controle, virou pra trás (ficou de frente pra mim) e disse num tom desesperado "Não cara, por favor, não me desafia!"
Muaaaaaaaaaaaaaaaaaahahahahahahaha Foi uma das cenas mais engraçadas que eu já vivi naquele fliper hahahaa
Olhei sério pro guri e disse "Não esquenta, não vou te desafiar. Pode jogar tranquilo. Quando tu terminar eu jogo." E segui escorado na máquina assistindo o filé jogar.
DETALHE -> Por que o guri olhou pra cima e logo depois virou apavorado pedindo pra eu não desafiá-lo? Simples (e pra mim essa é a parte mais engraçada da estória), ele olhou pra cima... viu a luva vermelha (sim, era frio e eu estava com as ditas luvas)... e já achou que eu ia meter um desafio nele. hehehehee
Sim, pois apesar de eu não me lembrar de ter visto aquele guri no fliper, pelo jeito ele já tinha me visto desafiando a galera e descendo o sarrafo.
Ah, e essa estória me chama a atenção para lembrar do bom e velho código de honra que APENAS ALGUNS tinham naquela época. Eu e meus amigos, aqueles que jogavam bem mesmo, que viviam em desafios (ganhando ou perdendo) não adimitíamos desafiar alguém que tivesse um "nível de combate" muito inferior ao nosso. Ou seja, chegar no fliper e desafiar aqueles gurizinhos que estavam recem aprendendo... era proibido, uma desonra sem tamanho. Pra nós, era como se o Mike Tison chamasse um piazinho pra sair na porrada.
Tendo isso em vista... também não adimitíamos ver um cara que sabia jogar bem (e que obviamente não era do nosso "grupinho") sair desafiando os marrequinhos (os piás que estavam recém aprendendo). Se víamos algo do gênero ocorrendo duas coisas aconteciam:
1- Nos oferecíamos para ganhar a luta; se ganhávamos devolvíamos o controle para o marrequinho.
2- Esperávamos o "bonzão" ganhar e na sequência o desafiávamos, para fazê-lo perder a ficha.
Bom, só sei dizer que a coisa era divertida mesmo hahaha Além disso tudo, alguns amigos meus eram tão esmoleiros que ficavam do lado dos filézinhos, só cuidando eles jogarem. Quando a gurizadinha se apertava (estava para perder a luta) eles se ofereciam para ganhar a luta. Usualmente os piazinhos aceitavam, pois não queriam perder a ficha né. Os caras ganhavam a luta e devolviam o controle. Por que fazer isso? Ué, pra poder dar uma jogadinha de graça hahahahahaa Quanta demência.
Outra hora rola mais historinhas do arco da véia ;)
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